Abstract: This article analyzes the 2019 electoral cycle, in its three instances: primary elections, first presidential round with parliamentary election, and second presidential round. It is argued that the electoral results brought important changes in the political system. The most transcendent change is the alternation in the government, the Broad Front left its place to a coalition of parties led by the National Party, causing a change in the format of government, going from majority party governments to a coalition one. In turn, in a party system with a high level of institutionalization, the emergence of new agents raised the levels of fragmentation and volatility. Altering the physiognomy of the party system and creating a dynamic of two opposing blocks.The article is divided into three sections. First, the nomination process for presidential candidates in primaries is described. Then, the inter-party competition in parliamentary and presidential elections is analyzed. Finally, the main characteristics of the electoral process are evaluated in light of the institutional framework established by the 1996 electoral reform.

Resumen: Este artículo analiza el ciclo electoral de 2019, en sus tres instancias: elecciones primarias, primera vuelta presidencial con elección parlamentaria, y segunda vuelta presidencial. Se sostiene que los resultados electorales trajeron cambios importantes en el sistema político. El cambio más trascendente es la alternancia en el gobierno, el Frente Amplio dejó su lugar a una coalición de partidos encabezada por el Partido Nacional, provocando un cambio en el formato de gobierno, pasando de gobiernos de partido mayoritario a uno de coalición. A su vez, en un sistema de partidos con alto nivel de institucionalización, la irrupción de nuevos agentes elevaron los niveles de fragmentación y de volatilidad. Alterando la fisonomía del sistema de partidos y conformando una dinámica de dos bloques enfrentados.El trabajo se divide en tres secciones. Primero se describe el proceso de nominación de las candidaturas presidenciales en las primarias. Luego se analiza la competencia inter partidaria en las elecciones parlamentarias y presidenciales. Finalmente se evalúan las principales características que tuvo el proceso electoral a la luz del marco institucional establecido por la reforma electoral de 1996.

Resumo: Este artigo analisa o ciclo eleitoral de 2019, em suas três instâncias: eleições primárias, primeiro turno presidencial com eleições parlamentares e segundo turno presidencial. Argumenta-se que os resultados eleitorais trouxeram mudanças importantes no sistema político. A mudança mais transcendente é a alternância de governo, a Frente Ampla deixou seu lugar para uma coalizão de partidos liderada pelo Partido Nacional, provocando uma mudança no formato de governo, passando de governos de partido majoritário a de coalizão. Por sua vez, em um sistema partidário com alto nível de institucionalização, o surgimento de novos agentes elevou os níveis de fragmentação e volatilidade. Alterando a fisionomia do sistema partidário e criando uma dinâmica de dois blocos opostos.O trabalho está dividido em três seções. Em primeiro lugar, descreve-se o processo de nomeação de candidatos presidenciais nas primárias. Em seguida, é analisada a competição interpartidária nas eleições parlamentares e presidenciais. Finalmente, as principais características do processo eleitoral são avaliadas à luz do quadro institucional estabelecido pela reforma eleitoral de 1996.

RESUMEN. Objetivo/contexto: este artículo estima el efecto de la diferenciación ideológica sobre el nivel de coordinación electoral en elecciones presidenciales en América Latina. La fragmentación de los sistemas de partidos depende en buena medida del nivel de coordinación electoral, la cual es afectada, de acuerdo con la literatura, por las reglas electorales y la heterogeneidad social. El artículo sostiene que es necesario considerar el impacto de factores políticos, como la diferenciación ideológica, sobre la coordinación electoral. Se argumenta que la diferenciación ideológica, en tanto atributo de la competencia programática, aumenta la capacidad de las élites políticas y de los votantes para coordinar sus decisiones de entrada y de voto, respectivamente. Metodología: mediante modelos estadísticos, se muestra que aquellos sistemas que exhiben una mayor diferenciación ideológica, medida como polarización ponderada entre los agentes del sistema, presentan niveles más altos de coordinación electoral, lo que redunda en una menor fragmentación absoluta y efectiva, una mayor concentración del voto en los candidatos más fuertes y un menor nivel de votos desperdiciados. Conclusiones: la diferenciación ideológica entre los partidos en competencia afecta significativamente los niveles de coordinación electoral, y este efecto es estable y robusto a controles institucionales y socioestructurales. Los sistemas de partidos programáticamente estructurados, y por tanto ideológicamente diferenciados, presentan mayor nivel de coordinación electoral que aquellos estructurados sobre apelaciones no programáticas (clientelares, personalistas). Originalidad: La fragmentación ha sido abordada principalmente como el producto de los sistemas electorales y de la heterogeneidad social, o como una combinación de ambos. Sin embargo, este artículo muestra que, dado que la fragmentación depende de la capacidad de élites y votantes para coordinar sus decisiones de entrada y voto, esta también es afectada por factores estrictamente políticos, como el grado de diferenciación ideológica existente.

ABSTRACT. Objective/context: This article estimates the effect of ideological differentiation on the level of electoral coordination in presidential elections in Latin America. The fragmentation of party systems depends largely on the level of electoral coordination, which is affected, according to the literature, by electoral rules and social heterogeneity. The article argues that it is necessary to consider the impact of political factors, such as ideological differentiation, on electoral coordination. It is argued that ideological differentiation, as an attribute of programmatic competence, increases the ability of political elites and voters to coordinate their entry and voting decisions, respectively. Methodology: Through statistical models, it is shown that those systems that exhibit a greater ideological differentiation, measured as weighted polarization among the agents of the system, have higher levels of electoral coordination, resulting in a lower absolute and effective fragmentation, a greater concentration of the vote in the strongest candidates, and a lower level of wasted votes. Conclusions: Ideological differentiation between competing parties significantly affects electoral coordination, and this effect is stable and robust to institutional and socio-structural controls. Programmatically structured party systems, and therefore ideologically differentiated, exhibits higher levels of electoral coordination than those structured on non-programmatic appeals (clientelism, personalism). Originality: Fragmentation has been addressed primarily as the product of electoral systems and social heterogeneity, or a combination of both. However, this article shows that, since fragmentation depends on the ability of elites and voters to coordinate their entry and voting decisions, it is also affected by strictly political factors, such as the degree of existing ideological differentiation.

RESUMO. Objetivo/contexto: este artigo estima o efeito da diferença ideológica sobre o nível de coordenação eleitoral em eleições presidenciais na América Latina. A fragmentação dos sistemas de partidos depende, em boa medida, do nível de coordenação eleitoral, a qual é afetada, de acordo com a literatura, pelas regras eleitorais e pela heterogeneidade social. Neste artigo, defende-se a necessidade de considerar o impacto de fatores políticos, como a diferença ideológica, sobre a coordenação eleitoral. Argumenta-se que a diferença ideológica, enquanto atributo da competição programática, aumenta a capacidade das elites políticas e dos votantes para coordenar suas decisões de entrada e de voto, respectivamente. Metodologia: mediante modelos estatísticos, mostra-se que os sistemas que apresentam maior diferença ideológica, medida como polarização ponderada entre os agentes do sistema, demonstram níveis mais altos de coordenação eleitoral, o que redunda em menor fragmentação absoluta e efetiva, maior concentração do voto nos candidatos mais fortes e menor nível de votos desperdiçados. Conclusões: a diferença ideológica entre os partidos em competição afeta significativamente os níveis de coordenação eleitoral, e esse efeito é estável e robusto a controles institucionais e socioestruturais. Os sistemas de partidos estruturados de forma programática e, portanto, ideologicamente diferenciados apresentam maior nível de coordenação eleitoral do que os estruturados sobre apelações não programáticas (clientelistas, personalistas). Originalidade: a fragmentação vem sendo abordada principalmente como o produto dos sistemas eleitorais e da heterogeneidade social, ou como uma combinação de ambos. Contudo, este artigo mostra que, tendo em vista que a fragmentação depende da capacidade de elites e votantes para coordenar suas decisões de entrada e de voto, também é afetada por fatores estritamente políticos, como o grau de diferença ideológica existente.

Abstract It is often considered that electoral volatility is mainly a negative symptom of democracy. However, it can also be seen as a result of the accountability mechanism, through which the electorate penalizes the ruling party whose administration is considered unsatisfactory. This paper argues that electoral volatility at the subnational level in Uruguay has been associated mainly with the mechanism of accountability and, therefore, with the alternation of the ruling parties. Based on various statistical models, the conclusion is that low levels of electoral volatility are associated with the continuity of the governing party, while high levels of volatility do not necessarily correspond to the alternation of the ruling party.

Resumen Suele considerarse que la volatilidad electoral es principalmente un síntoma negativo de la democracia. Sin embargo, también puede ser vista como resultado del mecanismo de rendición de cuentas, por el cual el electorado sanciona al partido en el gobierno cuya gestión califica como insatisfactoria. Este trabajo sostiene que la volatilidad electoral a nivel subnacional en Uruguay ha estado asociada principalmente con el mecanismo de rendición de cuentas y, por tanto, con la alternancia de los partidos en el gobierno. A partir de distintos modelos estadísticos, se concluye que bajos niveles de volatilidad electoral están asociados con la continuidad del partido de gobierno, mientras que altos niveles de volatilidad no necesariamente corresponden a la alternancia del partido de gobierno.

The number of candidates competing in elections may have significant political consequences. In Latin America, presidential contests in many countries yield a large number of candidates, which contradicts theoretical expectations based on the fact that this is effectively a single-member competition. I provide an explanation based on coordination cost incurred by candidatess in unstable and low-programmatic electoral markets. Given this cost, we should expect entry decisions to exceed the theoretical upper limit. At the empirical level, the explanation is tested using statistical models of presidential election data in 18 Latin American countries between 1993 and 2010. Ifind evidence in support of the hypothesis that unstable and low-programmatic electoral markets are associated with a larger than expected number of presidential candidates.

El número de candidatos que compite en una elección puede tener consecuencias políticas significativas. En América Latina, la competencia presidencial muestra un número de candidatos significativamente alto en muchos países, lo cual contradice las expectativas teóricas, por tratarse de una competencia uninominal. Este trabajo ofrece una explicación para este fenómeno, basada en los costos de coordinación que enfrentan los candidatos en mercados electorales inestables y poco programáticos. A nivel empírico, el argumento se pone a prueba a partir datos de elecciones presidenciales que tuvieron lugar en dieciocho países latinoamericanos entre 1993 y 2010. La evidencia permite sostener la hipótesis planteada, en la medida que mercados electorales inestables y poco programáticos, están asociados a un mayor número de candidatos en competencia.

Uruguayse ha caracterizado desde el año 1985 por ser una de las democracias más estables y consolidadas de América Latina, con una notable continuidad de sus principales partidos políticos. En este contexto, los procesos electorales y los consiguientes recambios de los elencos gobernantes suponen momentos cruciales tanto para la continuidad de dicha caracterización, como para eventuales alteraciones. Este artículo repasa el proceso electoral del año 2014, por el cual el Frente Amplio logró su tercer período consecutivo de gobierno. Se analizan los principales resultados de las tres instancias electorales (internas, primera y segunda vuelta), destacando las consecuencias sobre los partidos políticos y las líneas de continuidad y cambio que registra el sistema. A partir de dicho repaso, se caracteriza el nuevo escenario político, y se proyectan sus principales consecuencias en términos de gobierno, y de las reformas que se vislumbran, tanto a nivel institucional como de políticas públicas.

This article analyzes the Uruguayan political juncture during 2010-2011. To that end, the paper is divided in five sections. Section one reviews the medium term economic context as well as some indicators related to poverty and income distribution. Section two focuses on the new elected government in 2009. In particular, this section describes and analyzes the agenda setting process defined by president Mujica, the new cabinet appointments and the first steps to achieve multiparty agreements on a set ofpolicy areas defined by the president's agenda. We review these processes, by exploring the way in which president Mujica leads his own agenda and interacts within and outside his own party and the legislature to endorse his policy proposals. Section three focuses on the Legislative branch and the way in which the Executive is able to cartelize the agenda by sponsoring and endorsing legislation. Sectionfour briefly reviews the subnational elections held in 2010, after performing the only institutional innovation since the constitutional reform in 1996. Section five reviews and concludes with the main issues covered during 2010 and 2011.

Este artículo analiza Ia coyuntura política de Uruguay durante 2010 y 2011. Para ello, el trabajo se divide en cinco secciones. La primera repasa el contexto macroeconómico de mediano plazo, así como algunos indicadores vinculados a la pobreza y la distribución del ingreso. La segunda sección se centra en la asunción del nuevo gobierno electo en las elecciones nacionales de 2009. En particular, esta sección describe y analiza la elaboración de la agenda del nuevo gobierno liderado por el presidente José Mujica, la definición de un nuevo gabinete y la búsqueda de acuerdos interpartidarios para el establecimiento de consensos de larga duración en algunas áreas de política pública definidas por el propio Presidente. Todo ello, en el marco de un análisis sistemático sobre la forma en que el Presidente gestiona la agenda de gobierno dentro y fuera de su partido, así como adentro del gabinete y en interacción con el Poder Legislativo. Precisamente, la tercera sección está dedicada a la actividad del Poder Legislativo y en particular a la forma en que el cartel legislativo del gobierno opera la agenda prioritaria del Ejecutivo. La cuarta sección repasa brevemente la realización de elecciones municipales, luego de constituirse en la única innovación político-institucional desde la reforma constitucional de 1996. La quinta sección repasa los asuntos principales del bienio y concluye.

The article outlines a model to analyze the strategies of the Nacional and Colorado parties during the electoral reform of 1996 in Uruguay. Based on the Analytic Narratives (Bates et al, 1998), the author analyzes the strategy of these parties, which consisted in adapting the electoral rules to the party system format. This strategy allowed the reformist parties continue to operate in terms of co-participation within the state level.

L'article décrit un modèle qui permet d'analyser les stratégies utilisées par les partis politiques Nacional et Colorado pendant la réforme électorale realisée dans l'année 1996 en Uruguay. Basé sur la Narrativa Analitica(Bates et al, 1998) l' auteur analyse les différentes stratégie de ces partis, qui on consisté à l'adaptation des règlements électorals au format de système des partis. Cette stratégie a permis au partis reformistes de continuer à fonctioner avec une modalité de partenariat dans le champ d'application de l'état.

El artículo esboza un modelo que permite analizar las estrategias de los partidos Nacional y Colorado durante la reforma electoral de 1996 en Uruguay. Basado en la Narrativa Analítica(Bates et al, 1998), el autor analiza la estrategia de dichos partidos, que consistió en la adaptación de las reglas electorales al formato del sistema de partidos. Esta estrategia les permitió a los partidos reformistas seguir operando en términos de coparticipación dentro del ámbito estatal.